<p>O Amazonas registrou no primeiro semestre de 2023, uma redução de 55% na quantidade de alertas de desmatamento, conforme apontam os dados do sistema DETER, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). De janeiro a junho deste ano, foram 553,41 quilômetros quadrados (km²) de alertas, contra 1.235,98 km² registrados no mesmo período de 2022.</p>
<p>Para o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, o resultado é fruto de um trabalho integrado entre as instituições. “Esse balanço positivo é fruto de um trabalho conjunto das esferas federal, estadual e municipal, tanto para coibir a ilegalidade como para apoiar o desenvolvimento econômico e sustentável no Amazonas”, ressaltou.</p>
<p>No recorte das áreas estaduais, as Unidades de Conservação sob gestão da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) somaram 4,13 km² em alertas, enquanto as glebas estaduais foram responsáveis por 34,99 km². O restante das notificações ocorreu em vazios cartográficos.</p>
<p>Considerando apenas junho de 2023, o Amazonas fechou o mês com 129,29 km² de alertas, uma redução de 68% em relação ao respectivo mês do ano anterior, que registrou 400,63 km² de alertas. Diante dos dados, o Amazonas ocupa a terceira posição no ranking de alertas de desmatamento, entre os estados da Amazônia Legal.</p>
<h2>Combate</h2>
<p>O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) anunciou, na última quinta-feira, 6, o envio de tropa da corporação para a primeira fase da Operação Aceiro 2023, que tem o objetivo de combater os focos de incêndios florestais no sul do estado.</p>
<p>A maior parte das áreas de detecção desses focos de calor no Amazonas são terras de responsabilidade do Governo Federal. Desta maneira, o Governo do Amazonas deve receber o apoio de bombeiros da Força Nacional, para integrar o combate nesses locais.</p>