<p>O Presidente Bolsonaro chega em Manaus esse mês e o pré-candidato ao Senado, coronel Menezes (PL), também conhecido como inimigo de Manaus, segundo as palavras do prefeito, David Almeida, vem atrás de agradar sua base.</p>
<p>O Planalto ainda não confirmou, mas indica-se que umas das pautas do Presidente é tentar ‘explicar o inexplicável’ no que corresponde o decreto de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados, suspenso pelo STF.</p>
<p>Nitidamente, o coronel que grita aos cantos que é amigo de Bolsonaro, irá utilizar do evento para se autopromover, como se a população de Manaus fosse ‘besta’, ao ponto de acreditar nos contos que o presidente ainda insiste em espalhar, quando diz que seu decreto não prejudica a ZFM.</p>
<p>Entretanto, a população não esquece que, por conta da ação de Menezes, <em>“R$ 1,1 bilhão deixarão de vir [para Manaus] porque uma pessoa, </em><strong><em>uma pessoa</em></strong><em>, informou erradamente o presidente. Eu espero que o presidente possa rever essa questão e que esses recursos possam chegar a Manaus</em>”, segundo David Almeida.</p>
<p>Isso só mostra que o bem-intencionado coronel não é a nova política que ele vende, mas sim, mais um que utiliza da patente e amizades para expor seu nome como alternativa a um dos cargos mais importantes do Legislativo, acreditando que a população amazonense tem memória curta dos males que ele próprio causou. </p>
<p>Sem mencionar o fracasso que ele próprio foi no comando da SUFRAMA, mas isso é assunto dos próximos capítulos. </p>
<p>Na última pesquisa, o último dos moicanos, coronel Menezes (já que a maioria dos apoiadores do presidente já tentam desvincular sua a imagem com a de Jair Bolsonaro), apareceu com 17,2% (EAS Consultoria Estatística). Mas é um número que tende a cair, visto que a população cada vez mais descobre que o Messias que o coronel anda de mãos dadas, na verdade é o próprio Barrabás. </p>
<p>Na atual conjuntura, é necessário que a população em geral mais do que nunca, deixe de aplaudir aquele que tanto ataca o modelo econômico constitucionalmente estabelecido e cobre com rigor o Presidente e seu amigo pré-candidato.</p>