Na quarta-feira (30), o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) suspendeu de forma imediata a venda de ingressos para o festival #SouManaus (Passo a Paço), e deu um prazo de 24h para que o a Prefeitura se manifestasse, sob pena de suspensão do evento.
No fim da tarde, o órgão municipal publicou uma nota se dizendo surpreendida com a decisão do TCE.
“A ação, que atinge a organização do maior evento de artes integradas da região Norte, possui os mesmos argumentos publicamente já esclarecidos pela Prefeitura de Manaus em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (28) e também rejeitados em ação com objeto semelhante na Justiça comum. A Prefeitura de Manaus destaca que das 150 mil pessoas esperadas por noite no evento, apenas 2,5 mil poderão adquirir, caso queiram, ingressos de frontstage com open bar, nos dois principais palcos. A exploração comercial é uma contrapartida para a empresa vencedora do edital de patrocínio, que desembolsou R$ 2 milhões pela cota master”.
No texto, a Prefeitura voltou a comparar o #SouManaus com os carnavais do Rio de Janeiro e da Bahia, e como o Festival Folclórico de Parintins, que possuem áreas grátis e pagas.
“Este recurso, somado aos dos patrocinadores e apoiadores, custeará R$ 22 milhões dos R$ 28 milhões estimados para a realização do evento. É a primeira vez que a Prefeitura de Manaus não desembolsará nenhum recurso público para o pagamento de cachê de artistas, maior parte da infraestrutura e organização do festival”.
A gestão de David Almeida finalizou informando que pedirá reconsideração do conselheiro.