O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, concedeu liberdade provisória ao tenente-coronel do Exército Mauro Cid, por afirmar que ela não seria mais “adequada e proporcional” , podendo ser substituída por medidas alternativas.
Cezar Bitencourt, advogado do militar, informou que ele deveria deixar a prisão ainda nesta tarde, por volta das 15h de Brasília, o que de fato aconteceu.
A decisão de Moraes a favor de Mauro foi concedida logo após sua deleção premiada com a Polícia Federal (PF) ser homologada.
Cid terá que usar tornozeleira eletrônica, apresentar-se semanalmente, não sair do país, não usar redes sociais e não se comunicar com outros investigados, exceto sua esposa, filha e pai.
Preso desde maio, ele esteve na sede da PF para prestar depoimento diversas vezes, e agora deve prestar novo depoimento e apresentar documentos que fundamentam sua delação. A colaboração do militar refere-se a investigação sobre milícias digitais.
Ele também é tido como peça chave da investigação que apura a venda de presentes oficiais recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.