Subiu para 22 o número de cavalos mortos em Manaus e na região metropolitana. Desse total, doze vieram a óbito no haras Nilton Lins, no bairro Flores, na zona Centro-Sul; oito no Tarumã, zona Oeste; e dois no município de Presidente Figueiredo, distante 117 quilômetros da capital amazonense.
De acordo com o delegado-geral adjunto da Polícia Civil do Amazonas (PCE-AM), Guilherme Torres, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (9), a investigação aponta para uma possível intoxicação alimentar.
“A investigação busca identificar a origem dos alimentos fornecidos aos cavalos, partindo da premissa de que, muito provavelmente, todos vieram de uma mesma fonte. É necessário apurar se houve negligência na produção, armazenamento ou distribuição desses alimentos, bem como identificar a substância que causou as mortes. Os resultados da perícia, aliados aos depoimentos colhidos, serão fundamentais para esclarecer o caso”, destacou Torres.
O delegado disse ainda que foi descartado algum tipo de doença por falta de vacinação.
Início das investigações
A investigação da morte dos animais começou após a denúncia da morte de doze cavalos, no último final de semana dos dias 4 e 5 de janeiro, no haras Nilton Lins. As mortes foram denunciadas à polícia e às autoridades sanitárias pelos donos dos animais.
Para apurar as causas, diligências policiais foram imediatamente iniciadas pela Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema), em conjunto com peritos criminais e técnicos da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf).