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Sobe para 22 o número de cavalos mortos em Manaus, afirma polícia

A investigação descartou qualquer tipo de doença por falta de vacinação. De acordo com a PCE-AM, as mortes podem ser por intoxicação alimentar.

Escrito por
Redação
January 10, 2025
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Foto: Divulgação

Subiu para 22 o número de cavalos mortos em Manaus e na região metropolitana. Desse total, doze vieram a óbito no haras Nilton Lins, no bairro Flores, na zona Centro-Sul; oito no Tarumã, zona Oeste; e dois no município de Presidente Figueiredo, distante 117 quilômetros da capital amazonense.

De acordo com o delegado-geral adjunto da Polícia Civil do Amazonas (PCE-AM), Guilherme Torres, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (9), a investigação aponta para uma possível intoxicação alimentar. 

“A investigação busca identificar a origem dos alimentos fornecidos aos cavalos, partindo da premissa de que, muito provavelmente, todos vieram de uma mesma fonte. É necessário apurar se houve negligência na produção, armazenamento ou distribuição desses alimentos, bem como identificar a substância que causou as mortes. Os resultados da perícia, aliados aos depoimentos colhidos, serão fundamentais para esclarecer o caso”, destacou Torres.

O delegado disse ainda que foi descartado algum tipo de doença por falta de vacinação.

Início das investigações

A investigação da morte dos animais começou após a denúncia da morte de doze cavalos, no último final de semana dos dias 4 e 5 de janeiro, no haras Nilton Lins. As mortes foram denunciadas à polícia e às autoridades sanitárias pelos donos dos animais. 

Para apurar as causas, diligências policiais foram imediatamente iniciadas pela Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema), em conjunto com peritos criminais e técnicos da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf).

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