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Semed se pronuncia sobre caso do zelador que beijou um aluno

Após o ocorrido, a direção da escola teria colocado a criança de 11 anos frente a frente com o acusado para uma “acareação”

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August 11, 2023
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Nesta semana, um zelador da Escola Municipal Ivone Maria, no bairro Cidade de Deus, zona Leste de Manaus, foi preso pela Polícia Civil acusado de beijar um aluno de 11 anos. O homem confessou o crime.

O CASO

Segundo a mãe do menino de 11 anos, ele estava no banheiro da escola, quando o zelador chegou puxando assunto, e em seguida beijou a criança. A vítima relatou o ocorrido a uma professora, que o levou à diretoria da instituição, onde foi colocado frente a frente com o acusado, que negou o ato.

No mesmo dia, a criança contou sobre o crime para a mãe, que imediatamente levou o caso para Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).

Após o ocorrido, pais de outros alunos da escola fizeram protestos pedindo o afastamento da diretora, que teria sido omissa com o caso, ajudado a acobertar o zelador e feito a criança se sentir culpada.

"Queremos esclarecer que a delegacia irá investigar a conduta da gestão da escola, que ao ouvir a denúncia da criança, não comunicou a família de imediato e muito menos acionou o Conselho Tutelar ou a delegacia. Se houver algum tipo de falha nesse atendimento, considerando que a escola tem obrigação de notificar imediatamente, quando recebe uma queixa de uma criança", disse a delegada Joyce Coelho, titular da Depca.

SEMED

Em nota, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), informou não tolerar casos de abuso ou violência e que na última quarta-feira (9) decidiu afastar a diretora da escola, além de desligar o servidor acusado, que era de uma empresa terceirizada.

“A Semed ressalta que desenvolve durante todo o ano letivo ações que abordam temas relacionados ao abuso e exploração sexual infantil. O assunto é trabalhado desde a Educação Infantil ao Ensino Fundamental, de uma forma adequada para cada faixa etária de idade e essa ação faz com que os estudantes não se calem e denunciem qualquer tipo de abuso ou violência sofrida”, disse a secretaria.

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