Após 14 dias do anúncio do governador Wilson Lima sobre a contratação de 1.721 profissionais de enfermagem, empresas de saúde que prestam serviços ao Estado, cobram as autoridades para receberem os pagamentos atrasados dos anos de 2021 e 2022.
Um documento, assinado por 15 grupos de saúde, afirma que devido à falta de compromisso com os valores, serviços não urgentes serão reduzidos temporariamente.
O documento foi direcionado ao secretário estadual de Saúde, Anoar Abdul Samad, ao diretor-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas, Jorge Akel Thomaz de Lima, e para Flávio Cordeiro Antony Filho, atual secretário chefe da Casa Civil.
O Diário da Capital recebeu informações de que trabalhadores da saúde ficaram três meses sem receber o salário. Em um trecho do arquivo, as empresas ressaltam a importância da liquidação dos valores.
“Em conjunto com este pleito urgente na regularização dos pagamentos, resgatando assim a dignidade profissional dos médicos que prestam serviços há meses sem contrapartida financeira”, diz o ofício.
Outra grande demanda das 15 empresas é a melhoria nas condições estruturais das unidades de saúde do Estado, que passam por superlotação de pacientes e graves desabastecimentos, o que afeta a qualidade dos serviços prestados à sociedade.
Nós entramos em contato com o Governo do Estado, para sanar dúvidas sobre a redução de serviços e pagamentos, mas até o fechamento desta matéria não recebemos resposta.