Em uma declaração contundente na última terça-feira (14), o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, repudiou veementemente os ataques perpetrados pelo grupo rebelde do Iêmen, conhecido como Houthis, contra navios comerciais no Mar Vermelho. Austin, que está em uma viagem ao Oriente Médio, classificou os recentes ataques como "imprudentes" e ressaltou a necessidade de uma resposta internacional firme diante do que considera um "sério problema internacional".
"Esses ataques ameaçam o livre fluxo de comércio e colocam em perigo marinheiros inocentes", alertou o secretário americano, e enfatizou a importância de interromper tais ações prejudiciais: "eles devem parar".
Além disso, Austin convocou os 42 países participantes da nova operação marítima multinacional liderada pelos EUA a se unirem em uma condenação pública dos atos dos houthis e a participarem ativamente das patrulhas operadas internacionalmente. O objetivo é garantir a liberdade de navegação para todos os países na região.
Em um desdobramento significativo, a gigante petrolífera BP anunciou na segunda-feira (18) a suspensão de todas as operações pelo Mar Vermelho. A decisão foi motivada pela "deterioração da situação de segurança" na região, que é um corredor crítico para o comércio mundial.
A operação multinacional, liderada pelos Estados Unidos, conta com a participação de países como o Reino Unido, Bahrein, Canadá, França, Itália, Holanda, Noruega, Seychelles e Espanha.