Em meio a uma onda de casos de dengue, a equipe do Diário da Capital entrevistou a médica dermatologista Nadya Picanço, que destacou uma série de cuidados que devemos tomar com o uso de repelente.
Leia Também
“Se (você) já tem uma pele sensível, que saiba que já vai ter alguma reação alérgica, então tem que ter certo cuidado. Não dormir com repelente na pele. Não aplicar o repelente em uma pele que tenha algum ferimento que possa piorar”, explicou.
“Na nossa região é muito importante o uso do repelente, principalmente nesse período. No verão não precisa, mas no período de chuva os mosquitos estão mais próximos da gente. Então, por exemplo, pela manhã e no final da tarde é imprescindível o uso do repelente. Em especial nesse momento que nós temos muitos casos de dengue, e que a gente sabe que ao redor da casa que estão esses mosquitos, então é muito importante que se tenha esse cuidado”, indica a médica.
Outro fator que a dermatologista destaca é o clima da nossa região. “Por exemplo, aqui é muito quente, então a exposição ao sol ela deve ser evitada, eu digo uma exposição direta, se você passar o repelente e vai pra uma piscina, então você tem que ter muito cuidado, vai queimar a pele, vai ferir, vai causar uma irritação. Se você usa o hidratante, você aplica o hidratante antes. Um protetor solar, você passa o protetor, antes da aplicação do repelente”.
Para finalizar, Nadya lembra mais detalhes que devem ser visados com cautela. “Em crianças, não se aplica o repelente no rosto e nem nas mãos. Não dormir com repelente, utilizar um mosquiteiro ou repelente elétrico de tomada. Em crianças evitar repelente em spray pois contém álcool, e é mais agressivo, assim como em peles sensíveis”.
“O repelente tem um tempo de vida, ele tem eficácia de 2h a 4h. Passado esse tempo ele tem a necessidade de reaplicação. E também em grávidas, porque tem algumas substâncias que não podem ser utilizadas por elas. Então, caso for utilizar um repelente, verificar a composição e se é liberado.” conclui a médica.