Regina Duarte, ex-atriz global e ex-secretária especial de Cultura do governo Bolsonaro, publicou uma retratação na segunda-feira (15) após ser condenada por divulgar fake news sobre a falecida atriz Leila Diniz. A retratação foi publicada em suas redes sociais e em diversos meios de comunicação, conforme determinação judicial.
Em sua postagem, Regina Duarte admitiu ter espalhado informações falsas sobre Leila, que prejudicaram a memória e a imagem da atriz, falecida em 1972.
“Reconheço que minhas declarações sobre Leila Diniz foram infundadas e injustas. Peço desculpas à família de Leila e a todos que foram impactados por essas informações errôneas”, escreveu Duarte.
A condenação veio após uma ação movida pela família de Leila Diniz, que alegou que as declarações de Regina Duarte violaram a honra e a dignidade da atriz. Segundo a decisão judicial, além da retratação pública, Regina Duarte também deverá pagar uma indenização à família de Leila.
A decisão judicial destacou a importância de combater a disseminação de fake news, especialmente por figuras públicas que possuem grande influência. “A responsabilização de Regina Duarte é um passo importante para mostrar que a propagação de informações falsas não será tolerada e que a honra das pessoas deve ser respeitada”, afirmou o juiz responsável pelo caso.
Regina Duarte, que teve uma carreira de décadas na televisão brasileira e foi uma defensora vocal do governo Bolsonaro, vem enfrentando críticas e controvérsias nos últimos anos. Sua nomeação e atuação como secretária especial de Cultura foram marcadas por polêmicas e embates públicos.
Leila Diniz foi uma figura icônica do cinema e da televisão brasileira nos anos 1960 e início dos anos 1970, conhecida por seu talento e pela defesa de liberdades individuais em uma época de censura e repressão. Sua morte precoce em um acidente de avião aos 27 anos deixou uma marca profunda na cultura brasileira.