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Saúde e Bem Estar

Região Norte tem queda nos casos de Covid-19

Por outro lado, no Centro-Sul, alguns estados têm sinal de crescimento

Escrito por
Redação
February 19, 2024
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O Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na sexta-feira (16), trouxe algumas mudanças no cenário epidemiológico do Brasil. A região Norte, que estava há semanas em alerta devido ao aumento no número de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à Covid-19, apresentou diminuição de ocorrências. Por outro lado, no Centro-Sul, alguns estados têm sinal de crescimento.

Referente à Semana Epidemiológica (SE) 6, de 4 a 10 de fevereiro, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 14 de fevereiro.

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Os estados do Norte, que foram os últimos a passar pelo ciclo recente de aumento de SRAG por Covid-19, mostraram um sinal de possível interrupção e até indícios de queda. No entanto, como o período da análise vigente foi o da semana pré-carnaval, eventuais internações que possam vir a ocorrer em decorrência de infecções no período só vão aparecer nas próximas semanas.

Já no Centro-Sul do país, alguns estados apresentaram um início do processo de retomada do aumento das internações associadas à Covid-19. São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – além do Rio de Janeiro, mais incipiente – são os destaques. Também no Sul e Sudeste são observadas algumas internações pelo vírus influenza – em volume muito menor do que a Covid-19.

Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, recomenda atenção aos sintomas de resfriado ou gripe após o carnaval. Ele ressalta a importância do isolamento e do uso de máscara em caso de sintomas, mesmo que o teste para covid-19 dê negativo, pois há casos de falsos negativos. A prevenção é fundamental.

Nas últimas oito semanas, a incidência e mortalidade de SRAG mantêm o padrão típico de maior impacto entre crianças pequenas e idosos. A incidência de SRAG por Covid-19 continua afetando mais crianças de até 2 anos de idade e a população a partir de 65 anos de idade. A mortalidade da SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com predomínio de Covid-19.

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