A Petrobras realizou o primeiro voo de longo alcance com uma aeronave civil remotamente pilotada, percorrendo aproximadamente 180 quilômetros entre a base da empresa no bairro Imbetiba, em Macaé (RJ), e a plataforma P-51, localizada na Bacia de Campos, no litoral fluminense. Este teste visa a viabilização de voos de longo alcance entre o continente e plataformas offshore, prometendo uma série de benefícios logísticos para o setor.
O objetivo principal de voo foi testar a capacidade de transporte de cargas de até 50 kg, agregar valor à logística do transporte aéreo offshore, reduzir custos operacionais e coletar dados para o compartilhamento seguro do espaço aéreo com outras aeronaves. A tecnologia também pode contribuir significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa associadas ao transporte de cargas leves.
A Petrobras já utiliza drones para a pintura de plataformas e embarcações, bem como para outros trabalhos em altura, reduzindo a exposição dos trabalhadores a riscos. Os dados obtidos durante este teste serão analisados até o final do segundo semestre de 2024. Se os resultados forem positivos, novas simulações serão realizadas para validar a operação conjunta com outras aeronaves no mesmo espaço aéreo, visando a implementação definitiva deste procedimento.
Esta operação foi realizada em parceria com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a NAV Brasil e a OMNI Táxi Aéreo, empresa contratada pela Petrobras para operar os veículos aéreos não tripulados em missões offshore.