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Pecuarista tem bloqueio de bens avaliados em R$ 292 milhões por desmatamento na Amazônia

De acordo com o processo, o desmatamento ocorreu entre 2013 e 2016 nos municípios de Boca do Acre e Lábrea, ambos no Amazonas.

Escrito por
Redação
July 19, 2024
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Foto: Divulgação / Internet

A Justiça Federal do Amazonas determinou, na quinta-feira (18), o bloqueio de bens avaliados em R$ 292 milhões de um pecuarista acusado de desmatar e queimar 5,6 mil hectares de florestas na Amazônia. A decisão foi motivada por uma ação da Advocacia-Geral da União (AGU).

De acordo com o processo, o desmatamento ocorreu entre 2013 e 2016 nos municípios de Boca do Acre e Lábrea, ambos no Amazonas. A AGU considera que o valor bloqueado é o maior já cobrado pelo órgão por danos causados na Amazônia.

Além do bloqueio de bens, a decisão da Justiça exige que o pecuarista repare a área desmatada e implemente sistemas de sumidouros de carbono para mitigar os impactos ambientais. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), as infrações ambientais cometidas representaram a emissão de 901 mil toneladas de gases de efeito estufa.

A decisão também impede que o pecuarista obtenha financiamento em bancos oficiais e receba benefícios fiscais para a compra de tratores e ferramentas. Cabe recurso contra a decisão. O nome do acusado não foi divulgado.

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