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O futebol feminino é a bola da vez no Amazonas

A Federação amazonense de futebol realizou um jantar de lançamento do Barezão Delas, como está sendo chamado o Campeonato Amazonense de Futebol.

Escrito por
Larissa Balieiro
July 12, 2024
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Foto: Gabriela Pelegrin

No meio de semana aconteceu algo que marcou sem dúvida alguma o cenário do futebol feminino amazonense. A Federação amazonense de futebol realizou um jantar de lançamento do Barezão Delas, como está sendo chamado o Campeonato Amazonense de Futebol. Na ocasião, atletas e dirigentes se reuniram para falar dos jogos rumos da competição no Amazonas. O principal marco deste evento, na minha opinião, está relacionado a bola do campeonato que é rosa e linda e ao troféu chamado Muiraquitã. Esse tipo de manifestação e de valorização se tornam importantes para a modalidade que cresce a cada ano. É o caso recente agora, por exemplo, do acesso do 3B a elite do futebol feminino brasileiro. 

Algo que pouca gente até observa, mas que é de notória percepção é o apreço e carinho do Rozenha, presidente da FAF, aos movimentos que cercam as mulheres. As falas dele sempre estão cercadas de defesas a todas nós. Numa conversa informal, citei isso a ele. Mulher gosta de sentir segura, protegida e, ao mesmo tempo, livre. Eu que diga, sendo aquariana. O jantar que a FAF realizou e que Rozenha fez questão de se fazer presente, com gravata rosa, inclusive, foi inédito. Nunca houve algo desse tipo para estimular e valorizar o futebol feminino amazonense. Na sua fala inicial da festa, Rozenha destacou mais de cinco elementos que tornam fortes a luta das mulheres e acima de tudo consolidam esse espaço delas. Além disso, Manaus receberá a Copa do Mundo Feminina em 2027. 

Foto: Gabriela Pelegrin

Todos os cenários apontam para o Amazonas e o crescimento que o futebol tem tido por aqui. O futebol feminino foi abraçado de um jeito importante e do lado certo da força. Até porque essa semana, o JC acabou ganhando os holofotes negativos. Não pela sua quarta trave de acesso consecutiva, mas pela ação individual do técnico da equipe que está sendo acusado de injúria racial por uma atleta do Bahia. Ele nega, o clube também. Mas, vamos combinar. Quando foi que alguém admitiu um crime pela livre expontânea vontade de fazer certo? O clube agora ataca quem os ajuda e infelizmente, apesar do 3B puxar um bonde importante de acesso e investimento, na contrapartida vai o JC que não consegue corresponder e ainda fica conhecido desta forma negativa. 

 A propósito, mais uma vez minha solidariedade à atleta do Bahia. E ao futebol feminino, vida duradoura e longa, principalmente aos que querem fazer um trabalho sério e de verdade.

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