Começou esta semana a 2ª edição da Copa da Floresta 2024 em Maués. A competição é o carro-chefe da gestão “A Floresta é a bola da vez” do presidente da Federação Amazonense de Futebol, Rozenha e passa por várias cidades do interior do Amazonas. A preparação para colocar de pé a Copa da Floresta envolve meses e uma logística digna de superações e muitos obstáculos, principalmente no que se refere a transporte fluvial.

O que pouca gente enxerga na Copa da Floresta é o nível que ela desbrava. Atletas que pela primeira vez tem acesso a um uniforme de uma seleção ou clube, cidades recebendo equipamentos modernos de organização e jogo, a movimentação das escolas e liceus para a apresentação de um coral, fanfarra. E não tem como deixar de notar os talentos relevados e até mesmo o nível de futebol que você encontra no interior do Amazonas.

A Copa da Floresta deste ano ganhou um destaque ainda maior, levando em consideração a notoriedade que ela tomou junto a CBF. A presidência atual, com Edinaldo Rodrigues, autorizou e colocou o Cristo Redentor nas cores da competição. Li uma crítica pontual de uma pessoa sobre isso, ironizando o feito. Mas, outro comentou a essência do gesto: MOBILIZAÇÃO NACIONAL. Quantas vezes somente os de fora valorizaram algo nosso? Não foi muito diferente neste caminho.
A Copa da Floresta está há duas edições acontecendo em mais de 40 cidades do interior do Amazonas, com várias ações de divulgação, com cobertura local. Mas, não há o destaque que merece localmente e aí que entra também a parte de você ter oportunidade de conhecer, porque a Federação Amazonense convida.
Estive presente na Copa da Floresta de 2023 e 2024 e posso afirmar o quanto tem potencial para crescer, e vai depender muito de como lá fora vão enxergar. Porque esse olhar nosso, ainda carece de nos desprendermos de achismos e irmos a campo para conhecer de verdade o quanto o futebol é transformador!!