Com mais de 20 anos de atuação e passagem pelo Ministério Público, o defensor público Clóvis Roberto Soares Muniz é o novo Corregedor Geral da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM). O recém-nomeado dá linhas gerais de como pretende exercer o seu mandato de dois anos à frente da Corregedoria.
Na conversa, Clóvis Barreto afirma que o dever da Corregedoria é manter a respeitabilidade da instituição e que a prioridade imediata do seu mandato é “atuar na prevenção”.
“Eu quero empreender uma postura de prevenção e não punitiva. É importante que cada um se sinta prestigiado, motivado e engajado no processo de garantir à população carente o acesso à Justiça”.
O novo Corregedor Geral diz que a estratégia para garantir bons serviços da DPE-AM ao seu público-alvo é “vocacional”. “É despertarmos em nossos recursos humanos a vocação para defender”. Para ele, todos os integrantes da DPE-AM, de membros a estagiários, devem “sentir as dores do hipossuficiente”.
Formado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), onde também se especializou em Direito Civil e Processo Civil, Clóvis Barreto diz que ter sido escolhido para o cargo é um coroamento da sua trajetória na DPE-AM.
Prioridades à frente do cargo
Segundo Clóvis, a prioridade imediata é atuar na prevenção, com uma postura não punitiva. “Uma postura de informação, de acolhimento com serenidade, de esclarecimento para todos do que a instituição Defensoria Pública espera deles. É importante que cada um se sinta prestigiado, motivado e engajado no processo de garantir à população carente e o acesso à justiça.” Disse ainda que, a missão é garantir, através da prevenção inicialmente, que os serviços sejam desempenhados de forma adequada, que é o que a sociedade espera da Defensoria.
Trajetória
O novo Corregedor Geral iniciou a carreira na Comarca de Novo Airão, mas a passagem foi breve. Em seguida, migrou para a área cível, na Casa da Cidadania, e depois para a área cível forense. Clóvis também tem passagem pelo Tribunal do Júri, nas comarcas do interior do Amazonas. Num hiato da Defensoria, saiu para o Ministério Público, e quando retornou passou a atuar na área da infância e juventude infracional, onde ficou por três anos.
Atualmente, Clóvis atua na área de infância e juventude cível, no que diz respeito a crianças e adolescentes que estão acolhidos em abrigos.