É, meus amigos. Hoje eu trago aqui uma novidade quente, que guardei por um tempo e estava ansiosa para dividir com vocês. Foram dois anos, entre revisões e escritas, aprovações e provações. Oficialmente, sou uma escritora. Meu primeiro livro nasceu e estará a venda no meu Simpósio de Jornalismo Esportivo na Amazônia. Escolhi falar sobre “A mulher no jornalismo esportivo” e relato meus mais de 10 anos de carreira e cobertura esportiva.
O processo para que eu chegasse a isso, passa por uma mensagem que entendo que veio de Deus. Passando nas redes sociais como sempre e trabalhando, claro, me deparei com um anúncio da editora Primeiro Lugar afirmando que estava procurando escritores que queriam lançar seu primeiro livro. Pois bem, a partir dali eu iniciei uma história.
Escrever sempre me fascinou na proporção do que é ler. Sou consumidora de tudo aquilo que é lançado na minha área e até mesmo de áreas adjacentes. Escrever o meu primeiro livro, relembrar muitas histórias e aprendizados, me mostrou o quanto já caminhei nessa jornada que é a vida.
Tenho 33 anos, mês que chego chego aos 34 anos e percorri uma estrada longa e que na maioria das vezes, foi num nível de dedicação intenso. Eu não sei se em algum momento a vida pessoal vai me cobrar isso na mesma proporção, já que negligenciei ela em prol da minha profissão. Acontece que eu sou realizada, sou feliz e grata por tudo o que vivi até hoje. Meu único arrependimento foi não ter viajado mais com a profissão, ter entendido minha liberdade disso mas, com o tempo de Deus isso foi possível na hora certa.
Na minha primeira obra, eu abro meu coração e detalho meus medos e até mesmo, os bastidores daquelas lutas e dores que muitos viram apenas no superficial. Uma vez ouvi que “não é fácil ser Larissa Balieiro” e eu me questionei: “e quem é Larissa Balieiro?”, porque eu sempre me coloquei numa posição simples de mulher tentando seu espaço na área que mais ama. Acontece que, quando recebi os livros e passei a ler cada página, fui me emocionando como se me visse naquela mulher a representação de tudo aquilo que eu quero, prego e sou.
Não é fácil ser mulher, não é fácil manter essa posição de mulher forte. A nossa fraqueza é julgada na mesma proporção que nossa força. Ou somos frágeis ou somos insensíveis, nunca fortes o suficiente. No meu livro, quero que as pessoas possam ler e entender o enredo de uma batalha que ainda não venci, mas que já avencei e foi junto com muitas outras mulheres.
Dia 14 de dezembro, tem Simpósio e também tem lançamento. Dentro de duas metas pessoais posso dizer aqui: CONSEGUI!!!!