Alguns homens enfrentam desconforto em relação ao tamanho ou formato do pênis e buscam maneiras de aumentá-lo, muitas vezes recorrendo a técnicas caseiras. No entanto, o urologista Flávio Antunes, da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), alerta que tais métodos podem colocar em risco a saúde e não têm comprovação científica de eficácia.
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"Socialmente, há uma pressão em relação ao desempenho e tamanho do órgão sexual. Por causa disso, algumas pessoas se arriscam. Esses procedimentos têm potencial para causar efeitos colaterais desagradáveis, como deformidades, dor, danos nos nervos, disfunção erétil, infecções e até encurtamento peniano", explica o especialista.
Não há estudos científicos que comprovem a credibilidade, segurança e eficácia de qualquer técnica ou exercício ensinado na internet para o aumento do órgão sexual masculino. O urologista destaca que a maioria dos homens que buscam esses procedimentos têm um tamanho normal de pênis. Muitos podem ter um transtorno de imagem, percebendo seu órgão como menor do que realmente é.
Nesses casos, é aconselhável que o paciente busque ajuda psicológica para lidar com o transtorno, enquanto o urologista trata possíveis deformidades, disfunção erétil e infecções que podem resultar do uso indevido desses métodos.
É importante ressaltar que não se deve fazer uso de exercícios, aparelhos de alongamento, bombas de vácuo ou anéis para aumentar o pênis sem orientação médica. A cirurgia de aumento peniano é indicada apenas para casos de micropenis, uma condição rara em que o pênis mede menos de 4 cm. A cirurgia também apresenta riscos, como aumento do risco de infecção e deformidades que podem dificultar a ereção.