O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, acusou a Coreia do Norte de desenvolver armas nucleares como o único meio de manter seu poder ditatorial. Em meio aos recentes movimentos armados na fronteira, Yoon destacou a importância do "poder avassalador" que conta com o apoio dos Estados Unidos para garantir a paz na região.
Durante a sessão plenária do 21º Conselho Consultivo para a Reunificação Democrática e Pacífica, Yoon criticou repetidamente Pyongyang (capital da Coreia do Norte), afirmando que o sistema totalitário comunista norte-coreano falhou em criar prosperidade econômica, avanços tecnológicos ou talentos futuros.
O presidente sul-coreano lamentou a falta de concretização dos acordos internacionais de desnuclearização assinados pela Coreia do Norte, culpando a falha na implementação desses tratados. Yoon propôs um "plano ousado" que oferece apoio econômico, investimentos e melhorias nas relações políticas e diplomáticas em troca de uma desnuclearização militar por parte de Pyongyang.
Contudo, Yoon ressaltou que a Coreia do Norte continua a desenvolver armas nucleares, acreditando que isso é essencial para manter seu regime ditatorial. A tensão na península coreana aumenta, com o líder sul-coreano expressando preocupações sobre a tentativa norte-coreana de neutralizar a segurança e quebrar alianças de cooperação, ameaçando usar a força nuclear.