Mirian Stefani, de 27 anos, foi presa em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Coroados, interior de São Paulo, por exercício ilegal da medicina. Ela confessou à polícia ter comprado o registro médico falso na internet por R$ 40 e conseguiu trabalhar por quase um dia completo na unidade, atendendo cerca de 30 pessoas.
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A prisão preventiva de Mirian foi decretada pela Justiça na última terça-feira (5). Ela foi contratada por uma empresa terceirizada de Piracicaba para prestar serviços de clínico geral plantonista na UBS. A fraude foi descoberta quando funcionários desconfiaram dos procedimentos realizados por Mirian e constataram que o número de registro apresentado por ela pertencia a outro médico.
A falsa médica negou as acusações inicialmente, mas após a polícia contatar a universidade em que ela alegava ter se formado em medicina, descobriu-se que o curso foi inaugurado em 2022, tornando impossível a formação de Mirian na instituição. Diante das evidências, ela confessou o crime.
Mirian foi encaminhada à Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, onde permanece presa. O caso foi registrado como exercício ilegal da medicina, uso de documento falso e falsa identidade. A Prefeitura de Coroados afirmou que a empresa terceirizada foi a responsável pela designação da falsa médica e que a incompatibilidade de sua atuação foi constatada pelo corpo técnico.
