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Falece aos 95 anos Arlindo Porto, ex-deputado estadual, advogado e jornalista

Arlindo Porto nasceu em Manaus e dedicou sua vida ao serviço público e ao jornalismo

Escrito por
Redação
August 29, 2024
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Foto: Reprodução

Arlindo Augusto dos Santos Porto, advogado, jornalista e político amazonense, faleceu aos 95 anos na tarde de quarta-feira (28), no Rio de Janeiro. A causa da morte não foi revelada. Segundo informações da família, o corpo será velado e cremado em cerimônia privada.

Arlindo Porto nasceu em Manaus e dedicou sua vida ao serviço público e ao jornalismo. Ele foi deputado estadual por três mandatos, tendo sido um dos políticos mais votados do Amazonas em sua época. No entanto, em 1964, durante o regime militar, teve seu mandato cassado. Anos depois, em 2013, a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) reconheceu sua trajetória com a restituição simbólica de seu mandato, em uma cerimônia que marcou a reparação histórica.

Na esfera jornalística, Arlindo Porto fez história ao tornar-se o primeiro presidente do Sindicato dos Jornalistas do Amazonas (Sindjor/AM), liderando a categoria de 1959 a 1963. Sua atuação foi crucial para a defesa dos direitos dos jornalistas no estado. Em homenagem à sua contribuição, Wilson Reis, atual presidente do Sindjor/AM, anunciou a publicação de uma Nota de Pesar, reconhecendo o impacto de Arlindo na luta pelos direitos dos profissionais de comunicação.

Arlindo também ocupou diversas posições de relevância no Amazonas, como presidente da Aleam, deputado federal, secretário de Estado de Administração, subsecretário de Estado de Comunicação Social e governador do Amazonas em exercício. Ele foi um dos membros mais respeitados do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas e da Academia Amazonense Maçônica de Letras, além de ter atuado como vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM).

Na literatura, Arlindo deixou sua marca com obras como “Bernardo Cabral, um paladino da Democracia” (1988) e “Nunes Pereira – O Cavaleiro de Todas as Madrugadas do Universo” (1993). Em 1993, foi eleito para a Academia Amazonense de Letras, ocupando a cadeira de número 35, onde contribuiu significativamente para a preservação da cultura e da história do Amazonas.

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