Um ataque israelense a uma escola na Cidade de Gaza, que abrigava refugiados, resultou em mais de 100 mortes, segundo o governo de Gaza controlado pelo Hamas. Autoridades de saúde locais relatam mais de 90 mortes, enquanto o diretor do Hospital al-Ahli, para onde muitas das vítimas foram levadas, afirmou que o ataque matou pelo menos 70 pessoas.
A Casa Branca expressou sua preocupação com os relatos de vítimas civis e afirmou estar em contato com Israel, que declarou ter mirado em oficiais seniores do Hamas. O comunicado ressaltou que os EUA têm enfatizado a necessidade de Israel em minimizar mortes de civis, mas lamenta que muitos civis ainda estejam sendo mortos e feridos na guerra em Gaza.
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, afirmou que o ataque visava eliminar pelo menos 19 terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica escondidos no local. Israel revelou que as vítimas incluíam 13 membros do Hamas, incluindo dois comandantes locais, e 6 jihadistas. Segundo Hagari, o ataque foi baseado em uma investigação de inteligência, que identificou o local como um centro de comando planejando ataques contra Israel.
Hagari também contestou os números de mortos divulgados por Gaza, argumentando que as três armas de precisão usadas no ataque não seriam suficientes para causar o nível de destruição reportado.