A doutora em química, e pesquisadora pela Universidade Federal do Amazonas, Karen Segala, lidera uma pesquisa que usa Copaíba e Andiroba como curativos para tratar queimaduras em pacientes médicos.
O estudo também conta com apoio de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Queimaduras causam um grande desconforto, além de inflamações na região afetada. Para amenizar isso, membranas eletrofiadas de poli e caprolactona são estudadas para serem aplicadas junto aos óleos de copaíba e andiroba, causando uma aceleração no processo de cicatrização.
Curativos a partir desse composto se mostraram eficientes no controle da troca de curativos, resultando em melhor manipulação e reduzindo possíveis contaminações hospitalares.
“A expectativa é que essas membranas funcionalizadas de baixo custo de fabricação possam contribuir no tempo de cicatrização por retardar o efeito inflamatório das feridas, proporcionando maior conforto e saúde ao paciente” disse a pesquisadora.