De acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (28), a dívida pública bruta do Brasil como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) permaneceu em 73,6% em junho, mantendo o mesmo patamar registrado no mês anterior.
Nesse contexto, o setor público consolidado apresentou um déficit primário de R$ 48,899 bilhões durante o mês. Esse resultado ficou acima das expectativas dos economistas consultados em pesquisa da Reuters, que esperavam um rombo de R$ 42,75 bilhões.
A dívida pública bruta é calculada como a proporção do montante total de dívidas do país em relação ao PIB, sendo um indicador importante da saúde financeira do país e da capacidade de pagamento dessas obrigações. O patamar de 73,6% do PIB indica que o país ainda possui um alto nível de endividamento em relação à sua produção econômica.
Já o déficit primário representa a diferença entre as receitas e as despesas do setor público, excluindo-se os gastos com pagamento de juros da dívida. Quando o déficit primário é maior do que o esperado, como aconteceu em junho, isso pode indicar maiores desafios para o país em equilibrar suas contas públicas e controlar o endividamento.