O Discord, popular aplicativo de mensagens, revelou na quinta-feira (11) que está demitindo 170 funcionários, o que representa 17% de sua força de trabalho. Segundo informações do The Verge, a decisão, que segue uma tendência no mercado tech desde meados de 2022, foi fortemente influenciada pelo fato de o aplicativo ainda não ter atingido a lucratividade desejada.
Em um memorando enviado aos funcionários, o CEO Jason Citron explicou que todos os departamentos serão afetados pela medida. Ele justificou as demissões, mencionando que a contratação em larga escala realizada em 2020, devido à alta demanda durante a pandemia da Covid-19, tornou a empresa "menos eficiente". No entanto, detalhes sobre os planos e próximos passos da empresa não foram divulgados.
O Discord assegurou que continuará fornecendo pagamentos e benefícios de curto prazo aos 170 funcionários afetados. Essa não é a primeira vez que o Discord enfrenta cortes de pessoal; em agosto de 2023, a empresa reduziu em 4% sua força de trabalho, demitindo cerca de 40 colaboradores, como parte de um processo de reestruturação interna focado no crescimento a longo prazo.
A decisão da empresa se alinha a uma tendência mais ampla no setor de tecnologia, que tem testemunhado cortes significativos de gastos desde 2022, intensificados no ano passado. Outras empresas, como Duolingo e Unity, também anunciaram planos de redução de equipes no início de 2024, enquanto gigantes como Google e Amazon demitiram centenas de colaboradores nos primeiros dias do ano.
