Meio Ambiente

Despoluição da Bacia do Mindu pode levar 15 anos, diz David Almeida

O Mindu possui 21 quilômetros de extensão e atravessa 17 bairros de Manaus.

Escrito por Rhyvia Araujo
19 de abril de 2024
Foto: Internet / Divulgação

Com o lançamento do “Programa de Recuperação de Ecossistemas Urbanos – Viva Mindu”, na manhã desta sexta-feira (19), o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante) deu um prazo de 15 anos para a “despoluição total” da bacia hidrográfica do Mindu. O local tem, ao todo, 21 quilômetros de extensão e atravessa 17 bairros da cidade.

Segundo Almeida, o “Viva Mindu” é um programa que contará com suporte de diversas secretarias, órgãos públicos estaduais e também instituições privadas, pois será necessário todo apoio possível de recursos e conhecimentos técnicos para que as ações sejam implementadas nos próximos anos.

“Nós vamos buscar recursos para que a gente possa implementar essa mudança. Esse é um projeto com a Prefeitura, com todas as suas secretarias, trabalhando na transversalidade e assim a gente vai buscar implementar essas ações e para em um espaço de 10 a 15 anos podermos estar comemorando a despoluição desse ecossistema que é a Bacia do Mindu”, disse David Almeida.

Segundo Jesus Alves, titular da Secretaria Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Semhaf), também será necessário realocar as famílias que futuramente terão residências retiradas das áreas de risco ao longo do Mindu.

“Existem muitas habitações que são estabelecidas em todo o eixo do Mindu e o nosso intuito, como são áreas de preservação permanente, é elaborar um programa que seja robusto o bastante para retirar parte dessas pessoas que lá estão. Então nós temos um programa que irá atender especificamente a essa demanda, que é o Programa Minha Casa Minha Vida Áreas de Riscos, que vai ser lançado pelo Governo Federal no próximo mês possivelmente”, explicou.

A recuperação da bacia hidrográfica do Mindu prevê o ressurgimento de áreas de vegetação; novos parques; proteção de animais, como o sauim de Manaus e de peixes; melhoria da qualidade de vida da população, com redução das ilhas de calor e de doenças causadas pela contaminação dos igarapés.

*Com informações da assessoria

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