A taxa de desemprego no Amazonas registrou uma queda significativa no segundo trimestre de 2024, passando de 9,8% para 7,9%, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (15) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado acompanha a tendência observada em 15 das 27 unidades da federação, que também apresentaram redução nas taxas de desocupação.
A região Norte, da qual o Amazonas faz parte, viu sua taxa de desemprego cair de 8,2% para 6,9%, seguindo o movimento de recuperação do mercado de trabalho que tem sido observado em todo o Brasil. No mesmo período, a taxa nacional de desocupação também recuou para 6,9%, o menor índice registrado para um segundo trimestre desde 2014, quando atingiu o mesmo patamar.
A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, destacou que o bom desempenho do mercado de trabalho em 2024 está relacionado ao aquecimento da economia brasileira, que continua a avançar após os desafios impostos pela pandemia de Covid-19. Segundo ela, o número de pessoas ocupadas atingiu um novo recorde histórico, com 101,8 milhões de brasileiros empregados.
Entre as unidades da Federação que tiveram queda no desemprego, além do Amazonas, destacam-se Santa Catarina, Rio de Janeiro, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Pará, Ceará, Maranhão, Espírito Santo, Acre, Tocantins, Alagoas, Piauí e Bahia. Em contrapartida, os estados de Roraima e Rondônia registraram aumento na taxa de desocupação.
Os estados com as maiores taxas de desemprego foram Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%), enquanto as menores foram observadas em Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%).
A pesquisa também mostrou que a taxa de desocupação entre mulheres e homens diminuiu, embora as mulheres ainda enfrentem índices mais elevados. Para as mulheres, a taxa caiu de 9,8% para 8,6%, e para os homens, de 6,5% para 5,6%. Em termos de raça, a taxa de desocupação para pretos e pardos também apresentou queda, mas permanece acima da média nacional.
TABELA:
Amazonas: 9,8% para 7,9%.
Norte: 8,2% para 6,9%.
Brasil: 7,9% para 6,9%.
ANÁLISE REGIONAL:
Norte: 8,2% para 6,9%.
Nordeste: 11,1% para 9,4%.
Centro-Oeste: 6,1% para 5,4%.
Sudeste: 7,6% para 6,6%.
Sul: 4,9% para 4,7%.
