<p>Nesse final de semana repercutiu o caso de um paciente que supostamente teria morrido em decorrência da infecção de MonkeyPox, porém, o caso de óbito pela doença foi descartado pela Fundação de Vigilância em Saúde Dr Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).</p>
<p>De acordo com as autoridades em Saúde do Estado, o paciente apresentava outras condições pré-existentes e estava com Tuberculose Miliar disseminada. Segundo informações dos médicos que trataram o paciente, a infecção por MonkeyPox foi posterior a piora do quadro clínico, não tendo relação direta com o óbito.</p>
<p>O Amazonas registrou 21 casos de MonkeyPox e tem 11 casos em investigação da doença, o Brasil acumula 4.693 casos confirmados e 5.176 casos em investigação, de acordo com o informe 42 do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira,29.</p>
<h2>A vacina</h2>
<p>De acordo com o médico infectologista e diretor-presidente da Fundação de Medicina Tropical Dr Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Dr Marcus Guerra, a melhor prevenção é a vacinação. "Não temos dúvida que a melhor prevenção é a vacina, que já temos tecnologia e já é conhecida e segura, apesar de não estar mais no nosso calendário vacinal", disse o Infectologista.</p>
<p>A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já se mobilizou na aprovação, em caráter emergencial, da liberação para uso de uma vacina contra a varíola dos macacos e do medicamento Tecovirimat, antiviral para o tratamento da doença. A análise do pedido de autorização feito pelo Ministério da Saúde foi baseada nos dados utilizados pelas agências reguladoras de medicamentos da União Europeia (EMA) e dos Estados Unidos (FDA).</p>
<h2>Formas individuais de evitar a Varíola dos Macacos</h2>
<ul><li>Evitar o contato sexual com pessoas desconhecidas</li><li>Evitar o contato sexual com pessoas oriundas de locais onde ocorreram o maior número de casos</li><li>Nos casos de pessoas já infectadas o indicado é o isolamento, quer seja em ambiente domiciliar ou hospitalar</li><li>Os locais, roupas e utensílios que uma pessoa infectada utiliza deve ser higienizados e separados para uso exclusivo dessa pessoa.</li></ul>
<h2>Formas de Infecção</h2>
<p>De acordo com o infectologista Marcus Guerra, as vias de transmissão são diversas e não apenas pelas feridas características da doença. "O vírus invade vários fluidos orgânicos, saliva, urina, nas fezes, no sêmen. Mas mais frequentemente nas pústulas e mesmo nas crostas das lesões", disse o médico. Ou seja, mesmo que as lesões já estejam cicatrizando, aquele material continua altamente infectante.</p>