Roberto Rocha, presidente da Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (Ancat), defendeu que os catadores passem a receber um salário fixo do poder público, além de continuarem vendendo seus materiais de coleta.
Os catadores prestam um serviço essencial à sociedade, ajudando no combate a poluição e preservação do meio ambiente. A ideia é que as prefeituras custeiem a atividade, junto à iniciativa privada.
“Nossa proposta é que as prefeituras passem a pagar pelo serviço de limpeza. Que contratem cooperativas de catadores para que estas prestem um serviço de coleta seletiva e possam, com isso, complementar os ganhos dos trabalhadores” disse Roberto.
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente (MMA), participou de uma mesa de conversa, na abertura da 10ª Expocatadores, na quarta-feira, 20, e destacou a importância das atividades desenvolvidas pelos catadores, e apoiou que eles sejam remunerados pela atividade exercida.
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) anunciou, também na quarta, 20, um investimento de R$19,3 milhões para o fortalecimento de cooperativas de catadores e materiais recicláveis.