Parece que janeiro veio para falar de recomeços mas também para revelar os ciclos sendo encerrados. Eu estava em viagem de férias quando recebi a notícia da morte do seu Arnaldo Santos. O luto do futebol amazonense se associou ao jornalismo esportivo amazonense e nos pegou muito viu?! Falando de um relato bem pessoal, a morte do seu Arnaldo mexeu emocionalmente comigo por conta da partida de outro amigo que me ajudou na carreira, o Carlinhos. Senti que tudo o que aprendi, vivi na última década com eles, tivesse ido embora um pouco com cada um. Como se eles tivessem feito a parte deles e agora descansaram. Marcaram vidas e pessoas. Aí a gente passa a refletir sobre fins de ciclos. A hora de sair de cena muito antes de sair do AR.
Arnaldo Santos marcou uma era gigante do futebol amazonense. E agora Léo Batista também descansou. O âmbito, apesar de ser nacional, a morte do seu Léo Batista para quem conviveu e do Léo Batista para quem o assistiu por anos, nos pega novamente a reflexão. As renovações passam a acontecer na área e vão ocorrendo com saídas, despedidas e partidas. Isso nos força a pensar em mudanças e em aplicação de legados.
Arnaldo Santos e Léo Batista morreram heróis, ícones, legendas. Seus legados ficaram e o que fazemos? Respeitamos. Lidamos. Seguimos. O jornalismo esportivo se renova diariamente e temos o dever moral de honrar esses profissionais. Meu respeito máximo aos dois por suas histórias de dedicação e de entrega.
Para sermos grandes e termos histórias, precisamos estar prontos para viver intensamente essa escolha de construir um legado em prol de muitos.
Descanse em paz, seu Arnaldo Santos. Saudades.
Descanse em paz, Léo Batista!