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Aprovação de Lula é maior entre católicos e menor entre evangélicos, aponta pesquisa

Nova rodada de pesquisa mostra estabilidade nos índices gerais de aprovação e reprovação do presidente

Escrito por
Redação
May 29, 2024
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Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Uma nova rodada da pesquisa do instituto PoderData, divulgada nesta quarta-feira (29), revela que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém maior aprovação entre os católicos, enquanto registra os piores índices entre os eleitores evangélicos. Este resultado marca o pior desempenho de Lula desde o início de seu atual mandato.

Entre os eleitores católicos, 55% aprovaram a gestão petista. Esse número representa uma oscilação de 2 pontos percentuais desde o último levantamento, realizado em março deste ano, mas uma queda de 7 pontos em comparação com janeiro de 2023. A reprovação entre os católicos permaneceu estável em 37%, o mesmo índice registrado em março, mas 6 pontos acima do registrado no início do mandato.

Por outro lado, os eleitores evangélicos demonstram a menor aceitação ao governo Lula, com 61% dos entrevistados reprovando a atual administração. Esse índice variou dentro da margem de erro em comparação com março (60%), mas aumentou desde janeiro de 2023, quando 56% dos evangélicos entrevistados desaprovavam o presidente. A aprovação entre os evangélicos caiu para 27%, em comparação com 29% em março e 31% em janeiro de 2023.

Os dados da pesquisa foram coletados em 2.500 entrevistas realizadas por telefone entre os dias 25 e 27 de maio. O instituto usa o Censo como base para garantir que os dados sejam proporcionais aos grupos sociais por gênero, idade, entre outros fatores. A margem de erro geral da pesquisa é de 2 pontos percentuais, mas varia entre 3,6 pontos para os católicos e 4 pontos para os evangélicos, devido aos recortes específicos dos entrevistados.

No cenário geral, o governo Lula possui 45% de aprovação e 47% de reprovação. Esses índices variaram dentro da margem de erro desde março, indicando uma estabilidade na avaliação do mandato do presidente petista.

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