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Após paralisação de ‘amarelinhos’, Governo promete repasse de R$ 60 milhões

O valor total do repasse será de R$ 60 milhões, distribuído em três parcelas de R$ 20 milhões.

Escrito por
Rhyvia Araujo
November 21, 2024
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Foto: Mauro Neto/ Secom

Após a paralisação dos “amarelinhos” — como são conhecidos os motoristas de transporte alternativo — o Governo do Amazonas e as cooperativas definiram o cronograma de repasses do convênio que garante a gratuidade do Passe Livre Estudantil. O valor total do repasse será de R$ 60 milhões, distribuído em três parcelas de R$ 20 milhões. A primeira, segundo o Governo, será paga na próxima semana. O dia não foi informado, mas com a reunião a circulação da frota foi normalizada. 

A reunião que resultou no acordo aconteceu na noite da última terça-feira (19/11). O repasse será realizado pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) ao Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), conforme o Plano de Trabalho do convênio. Segundo o Governo do Amazonas, as outras duas parcelas de R$ 20 milhões serão pagas nos meses de dezembro de 2024 e janeiro de 2025, com a liberação condicionada à prestação de contas do IMMU.

“A população pode ficar tranquila que já está tudo resolvido e o transporte alternativo continuará prestando seu serviço da melhor forma possível”, disse Ícaro Pereira Amorim, representante da categoria, em alusão à paralisação feita no dia 18 de novembro. 

Em nota, o governo estadual ainda afirma que desde 2022, já foram repassados R$ 298,2 milhões à Prefeitura de Manaus para o Programa de Reestruturação e Qualificação do Transporte Público, que inclui o Passe Livre Estudantil. “Este ano, já foram pagos R$ 60 milhões, divididos em três parcelas de R$ 20 milhões, liberadas em fevereiro, maio e agosto”, diz trecho do comunicado.

Paralisação

No dia 18 de novembro, os trabalhadores se reuniram em um protesto na frente da sede do Governo do Amazonas, na Zona Oeste de Manaus, para cobrar os repasses relacionados à gratuidade da passagem estudantil, referentes aos meses de julho, agosto, setembro e outubro de 2024.

“Isso está prejudicando toda a população da Zona Leste, Norte e uma parte da Sul, tanto os estudantes quanto as pessoas que utilizam esse sistema no dia-a-dia. Essa paralisação vai continuar até o governador receber a gente”, disse Vinícius Araújo, coordenador da paralisação, em entrevista ao G1.

Na ocasião, o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) informou que aguardava o Governo do Amazonas repassar os valores.

“No momento, o IMMU aguarda o repasse das parcelas que restam do convênio para que possa efetuar o pagamento dos meses restantes. Reforçamos que os pagamentos aos operadores do transporte alternativo são realizados de forma imediata, assim que os recursos são repassados ​​pelo Estado”, informou o Instituto. 

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