Apenas um candidato registrado até o momento para a Prefeitura de Manaus não possui patrimônio milionário. Gilberto Vasconcelos (PSTU) não declarou bens junto ao portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em contraste, outros pré-candidatos demonstram a força financeira na disputa pelo comando da capital amazonense, com patrimônios expressivos.
Roberto Cidade (União Brasil), concorrendo ao cargo de prefeito, apresentou um patrimônio de R$ 4.338.285,27 milhões. Entre seus bens, destacam-se terrenos de alto valor, sendo um avaliado em R$ 1.220 milhão e outro em R$ 1.350.480 milhão. Seu vice, Coronel Menezes (PP), declarou um patrimônio ainda maior, totalizando R$ 5.002.747,68 milhões, incluindo as quotas da empresa DERE Participações Ltda., avaliadas em R$ 2.464.980,00 milhões. Ambos registraram suas candidaturas no TSE, onde a evolução patrimonial dos dois também chama atenção, com aumentos significativos desde a última eleição em 2022.
Outro candidato, Marcelo Ramos (PT), que se registrou no TSE com Luiz Castro (PDT) como vice, declarou possuir um patrimônio de R$ 1.598.044,77 milhão. Entre seus principais bens estão uma casa avaliada em R$ 630 mil e um apartamento de R$ 250 mil. Luiz Castro, por sua vez, informou um patrimônio de R$ 905.260,53 mil, com destaque para um flat no Edifício Black River, avaliado em R$ 142 mil, e uma casa no valor de R$ 527 mil.
O atual prefeito, David Almeida (Avante), também registrou sua candidatura, declarando um patrimônio de R$ 1.277.906,77. Seu vice, Renato Júnior (Avante), apresentou um patrimônio superior, com mais de R$ 3 milhões, quase três vezes o valor informado por Almeida.
Outro nome na disputa, o deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza), declarou um total de R$ 2.651.012,02 milhões em bens. Por outro lado, Amom Mandel (Cidadania) e Alberto Neto (PL) ainda não registraram suas candidaturas no sistema da Justiça Eleitoral até o fechamento desta matéria.
As declarações de bens dos candidatos, disponíveis na plataforma DivulgaCandContas do TSE, são uma exigência da legislação eleitoral, permitindo que os eleitores tenham acesso a informações detalhadas sobre o patrimônio daqueles que pretendem ocupar cargos públicos. Este processo de transparência é essencial para que o eleitorado possa fazer uma escolha informada e consciente nas próximas eleições.
