<p>O artista e grafiteiro amazonense, Raiz Campos, está nos Estados Unidos para participar de um grande festival e expor sete de suas obras feitas em esteiras indígenas. O RiverRun Festival, que começou nesta terça-feira, 04/04, em Washington, D.C e vai até o dia 17. </p>
<p>Pela segunda vez nos Estados Unidos, o convite para Raiz participar do RiverRun veio através de uma das diretoras do Kennedy Center,<em> </em>que esteve em Manaus em 2019 e visitou a primeira exposição do artista, intitulada “Raiz”, na galeria do Largo, que contava com dez esteiras indígenas feitas pela etnia Baré.</p>
<p>"<em>Tá sendo uma grande honra, muita gente aqui impressionada, muita gente não conhece Manaus. Conhece o Amazonas mais por TV ou satélite, e estão podendo ver aqui um tipo de arte poderosa, sentindo o impacto da arte amazônica. Essa arte é feita pelos artesãos indígenas, assim como por mim, grafiteiro da terrinha, trazendo nossa cultura por onde quer que eu passe</em>”, declarou o artista.</p>
<p>Como parte da programação do festival, nos próximos dias, Raiz irá pintar dois murais do lado de fora do Centro Cultural Kennedy Center.</p>
<p>Neste ano, o artista foi com o intuito de mostrar a importância dos rios em nossa vida e de como podemos preservá-lo.</p>
<p>As sete esteiras, fusão das artes indígena e urbana, grafitadas por Raiz foram feitas por indígenas da etnia Baré e Werekena e pela Associação de Artesãos de Novo Airão. </p>
<p>Para respeitar e manter os padrões indígenas, o grafite foi feito em spray, de forma transparente, por cima das esteiras.</p>
<p> “<em>Manaus tem um grande potencial artístico, e o fato de termos um artista amazonense levando a arte e cultura amazônica para um dos maiores países do mundo, só comprova isso. Enquanto gestão, a Manauscult vem lançando editais de fomento à cultura, para que mais artistas possam acessar lugares de destaque, como o Raiz Campos</em>”, destacou Oreni Braga, vice-presidente da Manauscult.</p>