<p>Com o avanço na vacinação contra Covid-19 e a diminuição nos casos da doença, o Amazonas já começa a investir e apostar em planos de ordenamento para incentivar e organizar atividades turísticas em municípios e comunidades indígenas do estado. Através da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), os Planos de Ordenamento estão sendo implantados tanto nas sedes dos municípios como em comunidades ribeirinhas.</p>
<p>O Plano tem como objetivo nortear ações para ampliar o desenvolvimento do turismo no Amazonas durante os anos de 2022 a 2024. De acordo com o presidente da Amazonastur, Gustavo Sampaio, as ações realizadas são importantes para que as cidades tenham o turismo local sendo explorado de forma consolidada.</p>
<!-- wp:image {"align":"center","id":5944,"width":-65,"height":-43,"sizeSlug":"full","linkDestination":"none"} -->
<figure class="wp-block-image aligncenter size-full is-resized"><img src="https://diariodacapital.com/wp-content/uploads/2022/08/WhatsApp-Image-2022-08-18-at-08.54.57.jpeg" alt="" class="wp-image-5944" width="-65" height="-43"/></figure>
<!-- /wp:image -->
<p>“Nesse momento pós-pandemia, o turismo de natureza ganhou muita força. Então, aqui no nosso estado, que tem a natureza abençoada por Deus, como nosso grande atrativo, esse tipo de turismo, etnoturismo, turismo de natureza, turismo de base comunitária, observação de pássaros vem em alta e os números vem mostrando isso, e a gente trabalhar potencializar esse viés aqui dentro do nosso estado é, com certeza, o fio condutor para o sucesso”, afirmou o diretor-presidente da Amazonastur.</p>
<p>Atualmente, dois planos já foram entregues. Os municípios de Rio Preto da Eva e Novo Airão receberam o projeto piloto dos Planos, que estão sendo acompanhados pela Amazonastur, que avalia os resultados e a aceitação da comunidade.</p>
<p>Esse ordenamento vai permitir que os municípios possam desenvolver políticas públicas com segurança, orientadas e estruturadas de acordo com a peculiaridade de cada um.</p>
<p>A empresa também está investindo na implantação do Plano de Ordenamento em quatro comunidades indígenas da zona rural de Manaus. As etnias Tatuyo e Cipiá da RDS Puranga Conquista; Tuyuka e Diakuru da RDS do Tupé já estão sendo consultadas para a elaboração do ordenamento.</p>
<p>“A partir desse momento que esse produto estiver formatado e que a gente consiga ordenar, de fato, essa questão, e que a gente consiga trabalhar a comercialização disso junto com os operadores e os prestadores os impactos econômicos e sociais são imediatos”, destacou Sampaio, que contabilizou os benefícios que o plano deve gerar, tanto para o estado como para a comunidade.</p>
<p>“Primeiro, pelo potencial de geração de emprego e renda, oportunidade na comunidade e no estado do Amazonas, a comunidade vai poder monetizar de certa forma esse fluxo turístico, a gente vai trazer um maior fluxo aqui pro Amazonas e vai movimentar a cadeia em diversos segmentos do turismo”, completou.</p>
<!-- wp:image {"align":"center","id":5945,"width":717,"height":477,"sizeSlug":"full","linkDestination":"none"} -->
<figure class="wp-block-image aligncenter size-full is-resized"><img src="https://diariodacapital.com/wp-content/uploads/2022/08/WhatsApp-Image-2022-08-18-at-08.52.45.jpeg" alt="" class="wp-image-5945" width="717" height="477"/></figure>
<!-- /wp:image -->
<p>Alinhado aos setores social e econômico, os planos de ordenamento também levam em consideração fatores ambientais, com apoio de órgãos como o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam). Segundo a Amazonastur, a floresta em pé é uma das matrizes da ação, visando a movimentação do motivo maior das visitas turísticas: a Amazônia.</p>