A concessionária Águas de Manaus foi multada em R$ 420,1 mil por recorrentes rompimentos em três adutoras localizadas na avenida Marciano Armond, na zona Centro-Sul da cidade. A multa foi aplicada na tarde de terça-feira (26/11) pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman). Em nota, a concessionária informou que vai recorrer da decisão.
De acordo com o relatório elaborado pela Diretoria Técnica de Concessões, Obras e Saneamento da Ageman, as adutoras que conectam o Reservatório Mocó aos sistemas de abastecimento de água dos bairros Cachoeirinha, Petrópolis e Morro da Liberdade passaram por várias manutenções. A decisão da Ageman considera, no entanto, que as ações da Águas de Manaus foram insuficientes.
O diretor-presidente da Ageman, Elson Andrade, destacou a urgência de uma revisão imediata na programação de investimentos da concessionária. “A situação da avenida Marciano Armond é bastante crítica, e não podemos esperar por estudos e obras futuras. O que vemos são problemas recorrentes que afetam diretamente os usuários. Por isso, aplicamos a multa”, afirmou Andrade.
A Águas de Manaus tem o prazo de 15 dias úteis para apresentar defesa administrativa à Ageman.
“Ocorrências pontuais”
Em nota, a Águas de Manaus informou que recebeu a notificação da Ageman e que irá apresentar defesa. A concessionária também ressaltou que já possui soluções para o caso e está em conformidade com os órgãos fiscalizadores para garantir a intervenção segura na via. Reforçou ainda que, as ocorrências mencionadas pela Ageman são pontuais.
“A concessionária irá apresentar defesa e prestar todos os esclarecimentos dentro do prazo estabelecido, demonstrando a regularidade de suas ações. A companhia possui solução técnica modelada para o caso e está em alinhamento com os órgãos fiscalizadores necessários para intervenção segura na via. A Águas de Manaus reforça que ocorrências como as citadas no documento da Ageman são pontuais. A concessionária tem infraestrutura e equipes prontas para realizar reparos emergenciais ou programados e garantir o abastecimento de água na capital amazonense”.