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A insatisfação de trabalhar no futebol amazonense

Escrito por
Larissa Balieiro
May 24, 2024
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Foto: Mauro Neto / Faar

Este ano, cobrir o futebol amazonense nacionalmente tem custado muita saúde mental para quem sempre esteve trabalhando pelo espaço. Não falo apenas por mim, falo por vários colegas que assim como eu estão frustrados, desapontados e afetados com o tal de protocolo IMPOSTO. E quando falo que foi enfiado goela abaixo, é que usaram de uma ditadura e os principais afetados não foram ouvidos. Não houve flexibilização para as ações IMPOSTAS e muitos de nós estamos com trabalhos prejudicados.

Eu entendo perfeitamente que haja situações que não podemos fugir, mas 80% ou mais da imprensa amazonense que cobre o futebol local é INDEPENDENTE, ou seja não está em grande veículo ou tem detentora para auxiliar no trabalho e facilitar.

Além disso, está um estresse em jogos específicos do Amazonas FC na Arena da Amazônia com inúmeras barragens para ter acesso ao nosso trabalho. Seguranças truculentos e sem nenhuma noção do trabalho da imprensa e que desconhecem notadamente as “regras.”. Isso passa justamente pela falta de atenção que a imprensa que não pode ter acesso ao campo, está tendo. Fomos largados em uma área da Arena da Amazônia sem internet, água. Sem ter acesso até mesmo a zona mista que é onde podemos entrevistar os jogadores. Tem colega que é impedido de filmar no campo, mas vem gente de fora e consegue o conteúdo.

Está um caos, um desrespeito. Não há boa vontade de ajuda ou tentativa de melhorar nosso trabalho. É tipo assim: “é isso, pronto e acabou-se”.

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