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A força do interior do Amazonas no futebol nacional

Três amazonenses com destaques nacionais e em competições de ponta para o futebol brasileiro e que demonstraram isso nos últimos dias.

Escrito por
Larissa Balieiro
October 21, 2024
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Foto: Reprodução

Hoje quero apresentar a vocês três amazonenses com destaques nacionais e em competições de ponta para o futebol brasileiro e que demonstraram isso nos últimos dias. Três atletas do interior do Amazonas que hoje estão no cenário nacional. Os três são atacantes: Cocote do Amazonas, Marília do Cruzeiro e Micaelly da Ferroviária (SP).

Cocote tem 20 anos e é natural da cidade do Iranduba (AM). Se destacou no futebol amazonense em 2024, começou defendendo o Unidos do Alvorada que acabou sendo rebaixado e foi parar na base do Amazonas. Não demorou muito por lá, se tornou artilheiro com 16 gols em pouco mais de 6 jogos e logo subiu para o profissional. É um atleta novo, descoberto e amazonense. Na última sexta-feira (18) marcou o seu primeiro gol com a camisa do Amazonas e numa série B, em um jogo importante para a história do clube em sua primeira participação na série B do Campeonato Brasileiro.

Marília, 21 anos e quatro temporadas no Cruzeiro. Foi convocada pela primeira vez para a Seleção Brasileiro. É da cidade de Manaquiri (AM) e tem sido o destaque do time mineiro feminino nos últimos anos. Pelo futebol amazonense apareceu na base do Iranduba e passou pelo 3B.

Micaelly, 24 anos, atual jogadora da Ferroviária. Foi convocada para a Seleção Brasileira mais uma vez em dois anos atuando no futebol nacional. Nas últimas temporadas passou pelo São Paulo, o próprio Cruzeiro além do Sport. É natural da cidade de Autazes (AM).

Acredito que pela primeira vez na história, teremos duas atletas amazonenses na Seleção Brasileira e estou falando da principal hein?! Elas foram chamadas para o amistoso diante da Colômbia entre os dias 26 e 29 de outubro. Enquanto isso, Cocote marcou o primeiro gol de um amazonense na série B com a camisa do Amazonas.

Os três atletas venceram seus maiores adversários, a distância e a falta de uma base amazonense fortalecida para dar a eles as condições necessárias. Porém, destaco o comprometimento e a força de vontade desses atletas que burlaram a dificuldade de não termos um sistema eficiente para conseguirem realizar os seus sonhos.

Cocote apareceu no Unidos do Alvorada, mas somente depois entrou numa base para buscar iniciar o seu caminho até o profissional. Foi no Amazonas que começou a trilhar seu processo natural até a chegada no elenco profissional da Onça. Apesar de estarmos na 33ª rodada da série B, o atacante atuou em apenas 8 jogos e em nenhum atuou os 90 minutos.

O que é possível identificar no exemplo dos três atletas é que precisamos falar sobre o quanto o peso de não ter uma base fortificada pode determinar e atrasar talentos, porém, não consegue mais parar nenhum atleta que realmente quer vencer e aproveitar as oportunidades.

Parabéns ao Cocote, a Marília e a Mica pelos feitos. Brilhem cada vez mais!!

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