Temos acompanhado os jogos olímpicos de Paris e notado a presença marcante de mulheres em várias modalidades olímpicas. Mas além disso, também temos visto cobranças de personalidade e até rendimento da seleção de futebol feminino que nos pregou um susto na primeira fase do torneio. Pois bem, vejo isso pelo ângulo do crescimento das mulheres em esportes de alto rendimento. Quando eu exemplifico a seleção de futebol feminina eu alcanço o 3B, o time amazonense que no próximo domingo vai em busca do inédito título brasileiro para a categoria.
Eu não vejo com olhos ruins as cobranças que as mulheres recebem, desde que elas sejam proporcionais ao grau de competitividade que elas podem proporcionar e único e exclusivamente por ser algo direcionado a melhorias. O 3B chega no jogo contra o Bahia com essa cobrança e pressão de se tornarem a primeira equipe amazonense feminina com um título de brasileiro. Eu acredito que essa conquista vai elevar o futebol feminino em um patamar importante praticamente no mesmo período em que Manaus foi escolhida para sediar jogos da Copa do Mundo Feminina. Além disso, vejo como um salto ainda maior para que a modalidade ganhe mais destaque e incentivos.
A força do futebol feminino foi reintegrada. Após o Iranduba, vejo no 3B o recomeço para muitas meninas e muitos projetos serem fomentados e agraciados com a persistências de que precisamos cada vez mais de mulheres nos esportes de alto rendimento. O 3B tem sido gigante e vai poder demonstrar isso ainda mais com esse feito histórico.
A minha torcida está aqui, mais do que nunca. Estarei lá e espero testemunhar mais um grande momento para o futebol amazonense.