<p>O novo arcabouço fiscal, que deverá ser apresentado publicamente pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na manhã de hoje (30), traz a previsão de zerar o déficit público da União em 2024, atingir um superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 e de 1% do PIB em 2026 − ano em que a trajetória da dívida pública também seria estabilizada.</p>
<p>A decisão sobre o tema foi definida em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio da Alvorada. Participaram do encontro a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR); os integrantes do Ministério da Fazenda Gabriel Galípolo (secretário-executivo), Rogério Ceron (secretário do Tesouro Nacional) e Guilherme Mello (secretário de Política Econômica) e os líderes do governo no Senado Federal, Jaques Wagner (PT-BA), e na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE). A secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, participou de forma remota.</p>
<p>Na sequência, Haddad foi à residência oficial da presidência da Câmara dos Deputados para apresentar a proposta a Arthur Lira (PP-AL) e a líderes de bancadas da casa legislativa.</p>
<p>Uma coletiva de imprensa foi convocada pelo Ministério da Fazenda para hoje (30), às 10h30 (horário de Brasília), para anunciar os detalhes da proposta. Participarão do evento Haddad e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB).</p>